![]() Uma fêmea pode colocar até 500 ovos durante sua existência, que varia de 30 a 45 dias, período sufi ciente para picar até 300 pessoas. No verão o mosquito se desenvolve mais rapidamente, em cerca de uma semana. Já em estações mais frias, esse tempo aumenta para 15 dias, o que torna essa uma ótima ocasião para intensifi car o combate aos focos. A dengue não é transmitida pelo contato direto com um doente ou suas secreções, nem por meio de fontes de água ou alimento. A única forma de disseminação é pela picada do Aedes aegypti infectado. Os tipos de vírus (manifestações), a reincidência da doença, diabetes, asma brônquica e anemia falciforme são alguns dos fatores que determinarão a intensidade do caso. “Sempre colaborei cuidando da minha residência. Não dou oportunidade para o mosquito se criar. Porém, é preciso que a sociedade toda se envolva no combate ao mosquito, pois não contraí a dengue em casa”. - Denys Carvalho, auxiliar administrativo. “A dengue mata e é um problema que tem-se disseminado pelo País, acometendo pessoas de todos os sexos, raças, idades e classes sociais. Por isso, é preciso que a população se conscientize sobre a importância da prevenção”, ressalta o coordenador do Centro de Emergência em Saúde Pública da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Gilton Almada. O auxiliar administrativo Denys Carvalho contraiu a doença e reforça a necessidade de uma conscientização coletiva quanto à prevenção e combate ao mosquito. “Sempre colaborei cuidando da minha residência. Não dou oportunidade para o mosquito se criar. Porém, é preciso que a sociedade toda se envolva no combate ao mosquito, pois não contraí a dengue em casa”, comenta. Tipos de dengue A dengue pode se apresentar de quatro formas diferentes: infecção inaparente, síndrome de choque da dengue, dengue clássica e febre hemorrágica da dengue. As duas últimas são as mais conhecidas. A infecção inaparente não apresenta sintomas. Acredita-se que, de cada 10 pessoas infectadas, apenas uma ou duas fcam doentes. A dengue clássica mostra-se de forma leve e semelhante à gripe. Ela inicia-se inesperadamente e dura de cinco a sete dias. O doente tem febre alta (39° a 40°C), entre outros sintomas. Após uma semana, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição. Mesmo contraindo um tipo suave da dengue clássica, Denys Carvalho precisou se ausentar do trabalho por causa da doença. Ele fcou uma semana de repouso para se recuperar. “Senti fortes dores pelo corpo e muita indisposição. Não me alimentava e isso debilitou meu organismo. A fraqueza só passou depois de quase nove dias de repouso”, disse. As duas manifestações mais graves são a hemorrágica e a síndrome de choque da dengue. A primeira é caracterizada por alterações na coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente, assemelha-se à dengue clássica, mas a doença evolui, causando hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pele, nos órgãos internos, nas gengivas, nariz, vias gastrointestinais, urinárias e uterinas. “Um quadro de febre e vômitos persistentes pode indicar a evolução para o tipo hemorrágico. Nesse caso, é necessária uma atenção médica ainda mais cuidadosa e rápida, para evitar complicações e até mesmo a morte do paciente”, destaca Gilton Almada. A síndrome de choque da dengue é a mais séria apresentação da doença e caracteriza-se por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Nesse tipo, registram-se várias complicações, como alterações neurológicas (delírio, irritabilidade, amnésia, paralisias, sinais de meningite, entre outras), problemas cardiorrespiratórios, insufciência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural. ![]() O diagnóstico A dengue é muitas vezes confundida com outras patologias, como a leptospirose, malária, febre amarela, meningite e a própria gripe, tão comum. Como a doença pode se apresentar ou não com sintomas, é preciso que o médico faça exames clínico, físico e de sangue para confrmar o diagnóstico e ainda excluir outros males. A confrmação da dengue poderá ser feita, também, por sorologia (exame que detecta a presença de anticorpos contra o vírus), que começa a fcar reativa (positiva) a partir do quinto dia da doença. A dona de casa Marli Ferreira conta que teve dengue duas vezes, e a segunda foi do tipo hemorrágica. Ela começou a sentir, de repente, um forte mal-estar, e observou sangramento no nariz. Com os sintomas, procurou imediatamente o médico, que fez um exame de sangue e confrmou a doença. “Fiquei internada por três dias. De início, pensei que estava com pressão alta”, disse. Em caso de suspeita de dengue, é preciso procurar rapidamente um médico e evitar a automedicação, pois ela poderá comprometer o diagnóstico da doença e difcultar o tratamento. "Após um diagnóstico positivo para a dengue, o paciente precisa tomar bastante líquido (sucos, água e soro caseiro) para hidratar e fortalecer o organismo. A desidratação agrava o quadro da doença e leva muitas pessoas ao óbito”, disse Gilton Almada. “A dengue é uma doença que depende da omissão da população para se espalhar. Não adianta o poder público enviar profssionais para combater o mosquito se as pessoas não fzerem a sua parte. A comunidade precisa atentar para a seriedade do problema e contribuir para a prevenção e combate ao Aedes aegypti”. - Thatiana Ferreira, assistente social A prevenção Dona Marli não foi a única em sua casa que contraiu a dengue. Sua flha, Thatiana Ferreira, também foi picada por um mosquito infectado, desenvolveu o tipo mais leve da doença e fcou 15 dias sofrendo com os desagradáveis sintomas. ![]() “A dengue é uma doença que depende da omissão da população para se espalhar. Não adianta o poder público enviar profssionais para combater o mosquito se as pessoas não fizerem a sua parte. A comunidade precisa atentar para a seriedade do problema e contribuir para a prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti”, defende Thatiana. Além de se preocupar com o apartamento onde mora, Marli, juntamente com suas vizinhas, procura cuidar da rua e vigiar os quintais e terrenos baldios, que não são limpos como deveriam e fcam com água parada. “Não podemos ser dependentes da prefeitura. Temos que ajudar! A dengue é um problema de todos, por isso precisamos unir forças para combatê-la e preservar as nossas vidas”, alerta. Segundo Gilton Almada, a população pode colaborar para a prevenção atentando também para os pequenos focos do mosquito, já que o Aedes aegypti pode se criar em qualquer ambiente com água como, por exemplo, em tampinhas de refrigerante, copos plásticos, pneus e garrafas, entre outros. Previna-se contra a dengue
Saiba mais sobre a dengue Acesse: www.saude.es.gov.br |

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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
DENGUE É MELHOR PREVENIR.
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